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Good Things (feat. Jocie Q)

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Lyrics of Good Things (feat. Jocie Q) by Meko Sky,Jocie Q

E tudo aquilo que eu escrevi
Seja feliz na amargura
São pensamentos aleatórios
Desta minha loucura
E seja doença ou uma cura
Seja raiva ou ternura
Seja pelo molde que tenho nas mãos
Que não esqueço a tua cintura
Pois é um problema que dura
Já tentei por pra trás
Ainda não esqueci a culpa
E tudo o que ela nos tras
Ou tudo o que ela nos faz
Aliada as coisas más
E mesmo depois de me enterrares
Eu nunca fiquei em paz
Mas fica firme rapaz
O tempo desapareceu no espaço
Da inocência até aqui foi apenas um pequeno passo
Eu guardo cada pedaço
Cada momento que hoje é escasso
Seja numa casa na praia, ou num arranha céus ou num terraço
E olho para as paredes do meu quarto
Vejo tanta história guardada
Contam cada sorriso
Ou cada queda bem dada
Ou cada cabeça fumada
Ou cada plano da jogada
Eu vi toda a gente a muda ao redor
E ninguém fez nada
Que aqui nunca faltou nada
Sou exemplo para mim
E tenho todos esses feitos
Apontados no meu boletim
São mais perguntas sem fim
Mas dizem que têm de ser assim
Uma presa monozigótica da qual eu nunca vi
Quem me dera escrever para ti
Mas foi Hermes que assim não quis
Eu vou voar na minha cabeça
Vou ver as luzes a Paris
Há quem fale e não o diz
Há quem não seja de raiz
E tudo aquilo que eu não disse
Desapareceu nos meus confins, nigga
(E desapareceu nos meus confins)
(Eu acho que perdi os meus confins)
(Ando meio perdido nos meus confins)
(Tudo se resume aos meus confins)
Eu vou rasgar todos os meus planos
E escrever todos os meus sonhos
Eu vou levar todos os meus manos
Em todos esses futuros risonhos
Já esquecemos todos os enganos
Momentos da vida enfadonos
E afogamos toda a cabeça nessas melosas e medronhos
Eramos todos putos medronhos
Crescemos ao sabor das falhas
Mas depois das desilusões construímos todos muralhas
Uns de gente a gentalhas
Que andam no fim das navalhas
E hoje trocámos os sentidos pelo o pacote das mortalhas
Puxa o barco senão encalhas
Preferes o pão ou as migalhas
E a vida é um baralho no qual só tu baralhas
Baby tu só baralhas
E o teu perfume que espalhas
Tu és o meu maior troféu na sala das medalhas
E por favor não caías
Eu escrevo direito por linhas tortas
E custa-me ver a forma como te comportas
E trancaste essas portas
Não digas que não gostas
Só me interrogam de perguntas das quais não tenho resposta
Mas pergunta aos teus sentidos
Se ultimamente têm sentido
Um qualquer tipo de sentido
Abrigado por um abrigo
Ou abraçado por um amigo
Ou acolhido por um mau caminho
O teu corpo é uma adivinha que já não sei se ainda adivinho
E nunca me há de faltar o vinho
Ou aquele leal abraço
Nunca me vais apontar o dedo
A dizer que fui um fracasso
Nunca vais olhar para tras
Para dizer que fui um acaso
Numa nova direção onde eu já troquei o passo
É lecionado pelo os teus erros
Mesmo pelos mais comuns
Isto de errar é humano
Deve ser só para alguns
Na mente viram monstros, somente fazem vudus
Há coisas na tua vida, há que tens de por uma cruz
E eu falo agarrado á cruz
Sobre tudo aquilo que eu fiz
Porque hoje aquilo que eu quero
Nem sempre foi aquilo que eu quis
E só falhamos por um triz
Acredita tu sê feliz
E guarda bem o que eu perdi
Tá perdido nos meus confins, nigga
(E desapareceu nos meus confins)
(Eu acho que perdi os meus confins)
(Ando meio perdido nos meus confins)
(Tudo se resume aos meus confins)
Writer(s): Maurice Jourdan

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